quinta-feira, 29 de setembro de 2011


A FELICIDADE ÁS VEZES É UMA BENÇÃO, 
MAS GERALMENTE É UMA CONQUISTA.






                                                 A VIDA


Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga... Aí sim... a vida de verdade começaria.


Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho, para a felicidade.  A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem.


E aproveite-os mais, se você tem alguém especial para compartilhar. Especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém. Pare de esperar até que você termine a faculdade;


Até que você volte para a faculdade;
até que você perca 5 quilos;
até que você ganhe 5 quilos;
até que você tenha tido filhos;
até que seus filhos tenham saído de casa;
até que você se case;
até que você se divorcie;
até sexta à noite;
até segunda de manhã;
até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;
até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
até o próximo verão, outono, inverno;
até que você esteja aposentado;
até que a sua música toque;
até que você tenha terminado seu drink;
até que você esteja sóbrio de novo;
até que você morra;


E decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO... Lembre-se:  Felicidade é uma viagem, não um destino.


(Henfil)

terça-feira, 27 de setembro de 2011


COMO SABERMOS SE A VIDA É CURTA OU LONGA PARA NÓS?




Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: 
Colo que acolhe,
Braço que envolve, 
Palavra que conforta, 
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia, 
Lágrima que corre, 
Olhar que acaricia, 
Desejo que sacia, 
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo. 
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais.
Mas que seja intensa, verdadeira e pura enquanto durar.

“Feliz aquele que transfere o que sabe... ... e aprende o que ensina.”

(Não Sei - Cora Coralina)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


NOSSA BAGAGEM





Quando nossa vida começa, temos apenas uma mala pequenina de mão...
A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que  recolhemos pelo nosso caminho, por pensarmos que são importantes ...

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então podemos escolher: 

-Ficarmos sentados a beira do caminho, esperando que alguém nos ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.
Poderemos ficar a vida inteira esperando, até que nossos dias acabem...

-Ou  poderemos aliviar o peso, esvaziando a mala.

Mas, o que tirar?

 Começaremos tirando tudo para fora... vendo o que tem dentro: 

Amor, Amizade...nossa! Tem bastante, curioso, não pesa nada...
Tem algo pesado... você faz força para tirar... era a Raiva - Como ela pesa!

Aí  começamos a tirar, tirar e aparecem:
A Incompreensão, Medo, Pessimismo... nesse momento, o Desânimo quase nos puxa pra dentro da mala...
Mas  puxamo-lo para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um Sorriso, 
Que estava sufocado no fundo da bagagem...
Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a Felicidade...

Aí  colocamos as mãos dentro da mala de novo tirando pra fora um monte de Tristeza...
Agora, teremos que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar, e bastante...

Procuramos então o resto: 
A Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o Bom e Velho Humor. 
Tiremos a Preocupação também. Deixemos de lado, depois  pensaremos o que fazer com ela...

Bem, nossa bagagem está pronta para ser arrumada novamente na mala.
Mas, pensemos bem o que iremos colocar dentro dela de novo, heim.

E QUE AGORA É SABIDO QUE:

NÃO PODEREMOS NOS ESQUECER DE FAZER ESSA  ARRUMAÇÃO MAIS VEZES, POIS O CAMINHO É MUITO LONGO, LONGO MESMO, E NOSSA BAGAGEM, PODERÁ PESAR NOVAMENTE.

(MAKTUB - MODIFICADO POR LIANE TABORDA CARON)

   

terça-feira, 20 de setembro de 2011

EM SILÊNCIO






Quando a maldade do mundo te atingir a alma, antes de reagires, procura a alta e solitária montanha da fé e refugia-te nos abençoados bosques da meditação entre rochedos de sarça longe das vozes...
Ainda que o céu esteja escuro e o chicote da aflição, como vento vingador, açoite teus pensamentos, procura encontrar os caminhos da prece e, solitário, abandonado à meditação, defrontará, por fim, rios de margens floridas, céus coroados de sol e campos matizados de vegetação luxuriante onde a beleza em tudo reponta.
Readquirirá forças para o retorno aos homens.
Feliz, descerá à liça, alegre e jovial, respondendo ao ultraje com o perdão e à ofensa com o silêncio, ligado ao céu doirado e azul onde fulgura o sol da vida, porque o mal não merece a tua aflição.


(Página recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco em Salvador-BA.)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NOSSA SEPARAÇÃO É TEMPORÁRIA





Crença e Saudade


Desde a antiguidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo,com culturas e  religiões diferentes, acreditaram e acreditam na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou “Ser Superior”. Isto é quase que uma intuição que nascemos com ela. 
 Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, Perfeito e Justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos.
 Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo e que nada acontece por acaso.
 Mesmo que não seja religioso, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a  separação é temporária, não definitiva.


É importante saber que pudemos desfrutar da companhia de algumas pessoas especiais, mesmo que por breve tempo,  que nos deixam muita saudade...Só se tem saudade das pessoas ou daquilo que foi muito bom..


(Maria José G. S. Nery - Psicóloga)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

UMA SINGELA HOMENAGEM A MINHA MÃE




Amor de Mãe


Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
- Dizem-me que estarei sendo enviado à terra amanhã... 
Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?


E Deus disse:
- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. 
Estará lhe esperando e tomará conta de você.


Criança:
- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?


Deus:
- Seu anjo cantará e sorrirá para você... a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.


Criança:
- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?


Deus:
- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.


Criança:
- E o que farei quando eu quiser Te falar?


Deus:
- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.


Criança:
- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?


Deus:
- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.


Criança:
- Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.


Deus:
- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira 
de vir a Mim, e eu estarei sempre dentro de você.


Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada, pediu suavemente:
Oh Deus se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.


E Deus respondeu:
- Você chamará seu anjo... MÃE!


Maktub
1489

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O RAIO CAIU NO MESMO LUGAR







O RAIO CAIU NO MESMO LUGAR




Esta semana senti que o raio pode cair sim em um mesmo lugar, ou talvez eu deva dizer: NO MESMO LAR.
Meu irmão mais novo com 42 anos e 2 meses de idade partiu quase que da mesma forma da minha querida e amada filha Ana Cláudia.
E em cada "meus pêsames", "meus sentimentos" o recordar da dor como se fosse de um punhal atingindo o peito.
E quando me vi mais uma vez em uma "Capela Mortuária" divagando com os mesmos pensamentos do passado, a culpa de não ter dito: "eu te amo", "se você precisar estarei sempre aqui", ou "se eu tivesse feito assim ou isso", "porque que eu não fiz isso ou aquilo", enfim as dúvidas dos "ses e porques" que veêm no pensamento e você se condena culpada por não ter dito ou feito.
Tenho aprendido que a resposta para todas essas perguntas e questionamentos é com certeza o tempo. Mas quando me falaram isso pela primeira vez, achei isso absurdo e fiquei indignada mas realmente com o passar do "Tempo" as feridas no peito quase se fecham mas não acabam, são apenas amenizadas mas ainda estão ali. O Tempo é o remédio que consumimos como se fossem gotas homeopáticas que aos poucos nos trazem o consolo, as lembranças dos bons momentos, as saudades...
Hoje me sinto novamente com a ferida aberta necessitando dessas doses homeopáticas para cicatrizá-las.
Sofro mais ainda por ver minha mãe com 80 anos de idade passando por tudo o que passei e me dizendo: "Filha eu apenas tinha noção da dor pela qual você passou com a Ana Cláudia, mas agora eu à sinto tal qual como você sentiu. E dói, dói muito..."
Trocamos dores, sentimentos, lágrimas, enfim tudo o que temos direito nesse momento.
Amamos tanto que ao perdermos alguém esquecemos que a vida tem início, meio e fim e que não seguimos uma ordem cronológica para o caminho da morte e que existe um ser superior chamado "DEUS" que nos guia, nos ama e nos direciona e que ainda estamos longe de entender os seus desígnios.
TE AMO MEU IRMÃO, ESTEJA COM DEUS.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO ANA CLÁUDIA, ONDE QUER QUE ESTEJAS.








Digna-te, ó meu DEUS, de acolher, benévolo, a prece que te dirijo pelo Espírito de minha filha Ana Cláudia. 
Faze-lhe entrever as claridades divinas e torna-lhe fácil o caminho da felicidade eterna.
 Permite que os bons Espíritos lhe levem as minhas palavras e o meu pensamento.
Tú, que tão cara me eras neste mundo, escuta a minha voz, que te chama para oferecer novo penhor da minha afeição
 e do meu amor por você.


 Permitiu Deus que te libertasses antes de mim e eu disso me não poderia queixar sem egoísmo,
 porquanto fora querer-te sujeita ainda às penas e sofrimentos da vida. 
Espero, pois, resignada, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste.
Sei que é apenas temporária a nossa separação e que, por mais longa que me possa parecer, 
a sua duração nada é em face da ditosa eternidade que Deus promete aos seus escolhidos. 
Que a sua bondade me preserve de fazer o que quer que retarde esse desejado instante
 e me poupe assim à dor de te não encontrar, ao sair do meu cativeiro terreno.


Oh! quão doce e consoladora é a certeza de que não há entre nós mais do que um véu material
 que te oculta às minhas vistas! de que podes estar aqui, ao meu lado, a me ver e ouvir como outrora,
 senão ainda melhor do que outrora: de que não me esqueces, do mesmo modo que eu te não esqueço: 
de que os nossos pensamentos constantemente se entrecruzam e que o teu sempre me acompanha e ampara.
Que a paz do Senhor seja contigo.
Te Amo minha filha. Te Amo Ana Cláudia.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

NOSSAS ATITUDES





                       AS IMPRESSÕES QUE DEIXAMOS



Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos.Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo:
- Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora -voltou a dizer-me- deixe-a como estava antes.
É obvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel...a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais. Alguém disse, certa vez:


"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio"


(Autor desconhecido)





sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ENFRENTANDO UMA GRANDE PERDA

ENFRENTANDO UMA GRANDE PERDA








Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável, geralmente envolvendo perdas ou grandes mudanças: doenças, morte de alguém, mudança de cidade, de emprego, condição social, separação, perda de um sonho ou ideal e outras. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.


As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.


O tempo requerido para o “luto” (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.


A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.


Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.
Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente  passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se “por que eu?”, “por que ele(ou ela)?”ou “por que comigo(ou conosco)?”.


A seguir a tendência é retrairem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, aceitação; de aceitar aquilo que não pode ser mudado.(E. Kubler-Ross). Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, vai ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar à fases anteriores;  outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos. 


A Dra Ross estudou também 20 mil casos de pessoas de várias culturas que passaram por experiências de quase morte(EQM), e notou muita semelhança no que percebem naqueles momentos de “morte”, as vivências e sensações são agradáveis e os pacientes percebem que na realidade a morte não existe, é uma passagem para um plano de vida diferente, como a borboleta que deixa o casulo.Se começarmos a ver a vida de maneira diferente, com maior entendimento, veremos que a morte jamais deve representar sofrimento, mas uma continuação da vida e da evolução.


Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica


Psicoterapia Cognitiva, Transpessoal e Regressiva


quinta-feira, 1 de setembro de 2011


A COR DA LÁGRIMA

Por que a lágrima não tem cor?
Enquanto chorava, me pus a pensar.
Se fosse vermelha como sangue, 
as minhas vestes poderiam manchar.
      
Se a lágrima fosse amarela,
a cor da alegria, expressar tristeza jamais poderia.
      
Se fosse azul,
a cor da serenidade,
eu não choraria jamais.
Seria só tranqüilidade.
      
Se fosse branca
como pétalas de rosas,
não seriam lágrimas...
Mas pérolas preciosas.
      
Ainda mais uma vez
fiquei me questionando...
Por que a lágrima não tem cor?
Se ela fosse preta,
só expressaria o horror?
      
Por que será que a lágrima não tem cor?
A lágrima não tem cor...
Porque nem sempre exprime dor.
      
E se ela fosse roxa, como poderia
expressar a alegria?
      
As lágrimas não têm cor
porque são expressões da alma.
Quando o espírito está chorando,
o coração diz: tenha calma!
      
Se a lágrima tivesse cor
deveria ter a cor do amor.
Ou mesmo a cor da paixão,
que às vezes invade o coração.
      
Ou talvez a cor da tristeza
que abala a alma e tira a calma,
mas faz em meu ser uma limpeza.
      
A lágrima não tem cor,
porque ela nos aproxima do nosso Criador.
Se a lágrima tivesse cor,
eu só iria chorar de alegria.
      
Mas, e a lágrima da saudade?
De que cor ela seria?
E a lágrima da decepção,
de que cor seria então?
     
Se a lágrima tivesse cor
deveria ter a cor de um brilhante.
Como a lágrima é preciosa,
Deus deu-lhe a cor do diamante.
        
(Autor:Wayne W. Dyer)