terça-feira, 28 de maio de 2013

DEDICO ESTE TEXTO A TODAS(OS) AMIGAS(OS) UNIDAS(OS) PELA DOR E PELO AMOR. AMIGAS(OS)-IRMÃS(OS). VOCÊS SÃO A TERRA FIRME COM QUEM POSSO CONTAR NESSA CAMINHADA. BEIJOS, AMO À TODAS(OS) VOCÊS.

AMIGOS PARA SEMPRE 

Um amigo é fruto de uma escolha, é   uma opção de amor. É a descoberta da alma irmã. É a consciência clara e permanente de algo sublime e  que não está na natureza das coisas perecíveis.

É um tesouro sem preço, um gostar sem distância, de alguém presente em nosso caminho, nas horas de dúvidas, de alegria, de sofrimento.

É algo valioso demais para ser desconsiderado, grande demais para ser perdido, importante demais para ser esquecido. Um amigo é aquele que dá um pedacinho de chão, quando é de terra firme que precisas, ou um pedacinho do céu, se é sonho que te faz falta.

Um amigo é mais que um ombro amigo, é a mão estendida, mente aberta, coração pulsante. É aquele que entende teu desejo de voar, de sumir, de vagar. É o sol que seca tuas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais teu sorriso.

Amigo é aquele que te ouve ao telefone, com o mesmo prazer que teria se estivesse olhando em teus olhos.

É lua nova, é a estrela mais brilhante, é a luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem em teus olhos. Amigo é aquele que diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação.

Amigo é quem te ama e pronto. É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é para sempre, mesmo que o sempre não exista.

(Texto extraído da page de Rivalcir Liberato)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

05 ANOS E 09 MESES SEM VOCÊ ANA CLÁUDIA



Agonia 

Meu coração agoniza
Uma saudade que grita
E que a cada dia
Intensifica e se inquieta
Desesperada
Por não ter-te mais.

Assim, vou morrendo
Um pouco a cada dia
Consumindo-me,
Igualmente a vela
Mantendo acesa luz,
Mas, se acabando  
Lentamente.

(Ataíde Lemos)

domingo, 12 de maio de 2013

MINHA HOMENAGEM A TODAS AS MÃES DE SANGUE E CORAÇÃO





DOUTORAS
Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho. 

Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.

Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:
Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.

Pensando na sua família, ela continuou: Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com treze anos, outra com sete e outra com três.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação.
Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não para de chorar. Mãe, você me busca na escola?

Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...

Sentada na cama, Marta pensou: Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as  avós?

E logo descobriu um título para elas: Doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

As bisavós, Doutoras executivas seniores.

As tias, Doutoras assistentes.

E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na arte de fazer a vida melhor.


*  *  *

No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se especialista na arte de amar.
Como excelente mestra, ensine aos seus filhos, através do seu exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos.
Ensine a difícil arte de interpretação de choro de bebê e de secar lágrimas de adolescente.
Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia. E colha, vitoriosa, ao final de cada dia, os louros do seu esforço, nos abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afeto.



(Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada .Em  9.5.2013).




quinta-feira, 2 de maio de 2013

O SONHO DE RAFAELA 



Rafaela era uma camponesa muito pobre que vivia em uma rústica região italiana. 
Ela tinha uma filha de nome Adda, a qual desencarnara com aproximadamente três anos de idade. 
Decorridos seis meses do falecimento, a mãe não se conformava e se sentia injustiçada pelos céus. 
Mas, certa noite, ela teve um sonho que reformulou sua percepção a respeito do ocorrido. 
No sonho, ela fora convidada para uma festa que se realizaria em um local próximo do céu. 
Muitas crianças compareceriam no evento para se divertir. 
Quando ela chegou, ficou extasiada. 
Tudo era muito belo e as crianças dançavam e cantavam, bastante alegres. 
Todas as crianças tinham asas reluzentes e Rafaela as contemplava embevecida. 
Entretanto, ficou muito surpresa ao notar sua própria filha sentada em um canto. 
A menina estava triste e chorosa, com roupas e asas molhadas, pesadas e sem brilho. 
A mãe indagou à filha o que aquilo significava, pois ela sempre fora muito alegre. 
A pequena Adda disse que não poderia brincar com as outras crianças, mesmo se quisesse. 
A pobre camponesa ainda argumentou que a filha tinha asas, era um anjo e deveria voar com alegria. 
A menina esclareceu que não podia voar, pois estava toda molhada, com as asas pesadas e coladas no corpo. 
A mãe se dispôs a ajudar, como fosse possível, pois queria que a filha fosse feliz e pudesse brincar. 
Adda afirmou que a culpada de tudo era a própria Rafaela. 
Com sua grande tristeza e suas blasfêmias contra Deus, a mãe a mantinha colada a si e a impedia de voar. 
O excesso de mágoas de Rafaela aprisionava a pequena Adda e as lágrimas que vertia sem cessar molhavam suas asas. 
Aterrada, a pobre camponesa compreendeu que estava prejudicando a filha, ao não acatar a Vontade Divina. 
Prometeu que não mais choraria e nem reclamaria, pois queria que a menina fosse livre e feliz. 
Ao acordar, tomou-se de grande felicidade pela certeza de ter visto e falado com sua filha. 
Chamou as amigas e relatou o sonho. 
Também tratou de relatá-lo a outra mãe que havia perdido um filho recentemente." 

* * * 

Essa bela história traduz uma realidade. 
O amor e os vínculos não se extinguem apenas porque alguém desencarnou. 
Os Espíritos desencarnados recebem os pensamentos e as vibrações dos que ficaram na Terra. 
É preciso que esses cuidem de manter pensamentos e sentimentos equilibrados, a fim de não prejudicar quem se foi. 

Quando retorna à pátria espiritual, o Espírito vive momentos delicados e precisa de paz e tranquilidade para se adaptar à nova situação. 
A pretexto de muito amar, não é viável causar dor nos amores que nos precederam na viagem para o verdadeiro lar. 
Pense nisso. 

(Redação do Momento Espírita, com base no cap. III, do livro Ressurreição e vida, pelo Espírito Léon Tolstoi, psicografado por Yvonne A. Pereira, ed. Feb. em 05.03.2009).