domingo, 22 de julho de 2012

04 ANOS E 11 MESES SEM VOCÊ ANA CLÁUDIA







Saudade...
Sensação que toma o peito na vontade de ter de novo alguém que se teve um dia...
Alguém que se amou e continua amando...
Saudade uma palavra fria!
Machuca, dói, corrói, pesa demais...
Transforma lembrança em ferro em brasa...
Que queima, que arde, mas que se existe é porque um dia alguém foi motivo de se transformar em saudade!
Você é minha saudade Ana Cláudia.
Te amo minha filha, hoje e sempre.
Mamãe.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

SOFRIMENTO E O SEGUIR ADIANTE






É natural: quando uma grande dor se abate sobre nós, a tendência é ficar paralisado, encolhido. Parece que tudo para. O ar fica pesado e a melancolia, em toda parte, faz os ponteiros dos relógios se arrastarem. No coração, solidão, medo, angústia, sofrimento.


Nessa hora, a maioria de nós tem vontade de deixar todas as coisas de lado, de dormir, esquecer, desaparecer. Mas a vida prossegue. E reclama de nós uma atitude: é preciso continuar. O estômago pede comida, o corpo se revela com sede, a família precisa ser sustentada. Tudo segue normalmente.


Mas, como prosseguir quando nada parece ter sentido? Se um enorme vazio toma conta de todas as coisas?


Antes de tudo é preciso ter consciência de que há outras pessoas que dependem de nós, seja fisicamente ou emocionalmente. Filhos, mulher, marido, pais, irmãos, amigos. Toda essa multidão sofre junto conosco. E, por amor a eles, é preciso lutar para superar o que nos magoa.


Se um filho morre, há outros que ficam. E esses aguardam gestos de amor, cuidados, sorrisos. E, se não há outros filhos, há outros parentes, há amigos que nos querem bem. Se perdemos algo, mesmo que seja muito importante, mesmo que seja o trabalho de toda uma vida, é a hora de buscar novos horizontes, novas oportunidades, novos olhares.


O mundo está cheio de descobertas à nossa espera. Mas, para isso é preciso estar aberto ao mundo, com os braços prontos para abraçar as belezas que a vida oferece. É preciso saber que não somos solitários no sofrimento. A dor que nos fere também vitima milhões de outras pessoas.


Cada um carrega a sua dor. Muitas vezes em segredo. Muitas vezes sem ninguém com quem compartilhar. Apesar da dor, o Mundo continua a girar, tudo segue seu ritmo normal. E de nada adianta desejar que tudo pare para nos assistir chorar. Ou para nos consolar. Temos dentro de nós uma força imensa para resistir a tudo, para suportar todas as provas. É algo que vem de Deus.


Jesus nos ensinou que Deus não dá provas superiores às nossas forças. É o espírito de luta que surge quando estamos abatidos. É a força que, de repente, toma conta da alma e nos faz sorrir de novo.


É um presente de Deus. Aproveite. Essa energia está viva na sua alma. Agita-se como um pássaro e espera que você a liberte. Como alcançá-la em nossa intimidade e despertá-la? Não há segredo e todos, sem exceção, podem conseguir. Chama-se oração. Deixe seu coração falar com Deus. Abra-lhe sua intimidade. Confesse-lhe suas amarguras, ansiedades, tristezas. E tenha certeza. Ele, o amor infinito e a misericórdia plena, não vai deixá-lo sem respostas.


* * *


Faça isso por você, mas, principalmente pelos seus afetos. Eles precisam muito de você.




(Texto Original do Momento Espírita - Seguir Adiante de 26/04/2010. Encontrado no site Partida e Chegada, alterado em 29/11/2010.)



domingo, 8 de julho de 2012

A(O)  MEU(MINHA) FILHO(A)

Você me deu um grande presente. Deu o que você tinha de melhor: o seu afeto grafado.

Obrigada, minha filha, te amo, te amo muito viu! Mamãe.
Ainda bem que tenho essas lembranças para alimentar os dias da minha saudade...



Hoje eu abri um livro. Não sei exatamente porque, dentre tantos de minha biblioteca, escolhi aquele.

Quando o abri, na primeira página, havia um desenho e o seu nome.
Recordei-me do dia em que comprei a obra. Era um lançamento, e muito caro.
A capa encadernada, folhas de papel de primeiríssima qualidade, um autor famoso. Coloquei-o sobre a mesa da biblioteca, para ler um pouco mais tarde.
Lembro-me que, quando descobri que você escrevera ali o seu nome, o(a) chamei. Eu estava muito zangado(a). O livro era meu e você escrevera seu nome nele e fizera um desenho.
Chamei-o(a) para lhe dar uma grande bronca. Você veio sorrindo e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, vendo que eu segurava o livro em minhas mãos, me disse: “e daí, papai(mamãe), gostou do coração que eu desenhei no seu livro? É o meu coração, papai(mamãe)... Para você.

E também coloquei meu autógrafo. Como os artistas fazem. Gostou, papai(mamãe)?”
Você pulou no meu pescoço, beijando-me.
Pois é, naquele dia não houve bronca. Como poderia? Eu estava preocupado(a) com um livro que comprara e era precioso.
Mas o meu bem mais precioso, você, tinha colocado nele a sua marca. Não por maldade, ou por desejar estragá-la, mas para me dar um presente.
Hoje, tantos anos passados, quando você já constituiu sua família e está distante, ao abrir o livro, tudo aquilo brotou dos arquivos da memória.
Passei os dedos sobre aquelas garatujas que pretendiam ser um desenho do seu coração e seu nome. Você mal havia aprendido a escrever seu nome, em letras grandes.
Você está longe, há tempos não nos falamos. A vida é tão estranha.
Quantas vezes lhe disse para ficar quieto(a) porque eu desejava ter um pouco de silêncio?
Sabe, meu(minha) filho(a), daria tudo que tenho para ouvir sua voz, hoje, em minha velhice, aqui, na sala em que me encontro.
Ter o seu abraço, outra vez. Não sei quando tornaremos a nos ver. Seu trabalho o(a) mantém muito distante de mim.
Mas, saiba filho(a), foi muito bom encontrar seu nome e seu coração grafados em meu livro.
Fez-me muito bem à alma relembrar tudo isso. E fico feliz em não lhe ter dado a bronca, naquele dia.
Você me deu um grande presente. Deu o que você tinha de melhor: o seu afeto grafado.
Sinceramente desejo que seus filhos(as) façam o mesmo com você. Porque chegará sempre o dia em que, distantes, você ansiará por vê-los, por tê-los a seu lado.
Sinceramente espero que encontre escritos, bilhetes, desenhos em cada folha de seus livros, na capa de um CD.
Obrigado(a), meu(minha) filho(a)!

REFLETINDO...
A disciplina e a ordem, o respeito aos bens alheios, com certeza são valores que os pais prezam passar aos seus filhos.

Ninguém pense que se deva deixar os filhos fazerem o que querem, com os seus e os pertences de outrem.


No entanto, há que se ter sensibilidade para estabelecer a linha divisória entre mal-criação e um ato de amor.


Entre maldade e expressão do mais puro afeto de um filho por seu pai..


Aprenda a valorizar as pequenas grandes coisas que se expressam em um gesto espontâneo, em um abraço inesperado, um beijo que parece fora de contexto.


Jamais rejeite tais manifestações. Ao contrário, retribua, enquanto pode, enquanto seus filhos estão sob sua guarda, enquanto estão sob seu teto.


Dia chegará em que a vida os levará para longe, como flechas disparadas por hábil arqueiro, para as conquistas que lhes cabem.


E, então, você terá todas essas delicadas lembranças para alimentar os dias da sua saudade...



PENSEMOS NISSO!!


Fonte: Site “Momento Espírita” - modificado por Liane Taborda Caron

terça-feira, 3 de julho de 2012

A SABEDORIA DO CHOCOLATE QUENTE




Um grupo de jovens formados e bem estabelecidos
em suas carreiras, estavam conversando sobre suas
vidas em uma reunião de ex-colegas.

Então decidiram que visitariam um velho professor

do tempo de faculdade, agora aposentado, e que fora
sempre uma inspiração para eles.

Durante a visita, o bate-papo se transformou

em reclamação sobre o estresse em seus trabalhos,
vidas e relacionamentos.

Ao oferecer chocolate quente aos seus visitantes,

o professor foi na cozinha e retornou com uma jarra
cheia de bebida e com uma variedade grande de canecos.

Alguns deles eram de porcelana, outros de vidro, outros

de cristal... uns simples, outros bem caros e bonitos, e
outros bem feios.

Então ele convidou cada um a se servir da bebida.


Quando todos eles já estavam com o chocolate quente em mãos,

o professor compartilhou seu pensamento:

-"Percebam que todos os canecos caros e bonitos

foram os escolhidos, e que os simples e baratos
foram deixados na mesa?"

-"Embora vocês achem normal desejarem somente

os melhores para si, é aí que está a fonte de seus
problemas e estresse."

-"O caneco no qual está bebendo, não acrescenta

nada à qualidade da bebida. Na maioria das vezes,
ele é apenas mais caro. Às vezes, ele até esconde
o que estamos bebendo."

-"O que cada um de vocês queria, na verdade, era

chocolate quente. Vocês não queriam o caneco... mas
vocês conscientemente escolheram os melhores."

-"E logo vocês começaram a olhar

uns para os canecos dos outros."

_"Agora amigos,

por favor, considerem o seguinte:

-"A vida é o chocolate quente.

Seu emprego, seu dinheiro, e sua posição
na sociedade são os canecos."

_"Eles são apenas

ferramentas que fazem parte da vida."

-"Os canecos que vocês tem em mãos, não definem

nem mudam a qualidade de vida
que vocês vivem."

-"Às vezes, ao nos concentrarmos somente no caneco,

deixamos de saborear o chocolate quente
que Deus tem nos ofertado."

-"Lembrem-se sempre disto:

- Deus provê o chocolate. Ele não escolhe o caneco."

-"As pessoas mais felizes

não são as que tem o melhor de tudo.
Mas simplesmente
as que fazem o melhor de tudo que têm!

Vivam simplesmente

Amem generosamente
Cuidem-se imensamente
Falem bondosamente

Deixem o resto com Deus.

E lembrem-se:
- Os mais ricos não são os que têm mais,
mas os que precisam de menos.

Aproveitem seu chocolate quente!!



(autor desconhecido)