terça-feira, 26 de novembro de 2013

31 ANOS DE CASAMENTO E MUITOS PERGUNTAM:



26 de Novembro de 1982. Uma data marcada no álbum de nossas vidas.
31 anos de casamento e muitos perguntam: 
 Qual será o segredo dos casamentos duradouros?  
Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.  
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. 
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.  
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio,  vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura,  não tende a acabar, mas amplia-se,  uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes,  manias e costumes de um e de outro. 
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele.  
É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia.  
É nunca ir dormir zangado.
É VIVER 31 ANOS LADO A LADO.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"SAUDADE" - É O AMOR QUE FICA


Domingo passado (10.11.2013) estive em uma sessão de psicografia que acontece geralmente uma vez por mês aqui na cidade onde moro (Curitiba - Paraná - Brasil). Estava e ainda continuo angustiada em busca de notícias da minha filha Ana Cláudia que partiu desta vida aqui na terra em 22.08.2007. Não recebi mensagem da minha filha mas as mensagem que vieram de outros adolescentes para seus pais me tocou o coração e também aos corações de outras pessoas que lá estiveram. Até aguardarmos o horário da psicografia em si assistimos alguns vídeos e apresentações de músicas que nos tocaram a alma.
Mas uma das coisas que mais tocou as pessoas foi um power point com um texto de um médico cancerologista que conta sobre a passagem de um anjo em sua vida. Algum tempo atrás já havia recebido esse texto na minha caixa de e-mails e então resolvi publicar aqui em meu blog para quem, caso não o tenha lido, apreciá-lo.

Segue:

Médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos 
de atuação profissional, com toda vivencia e experiência 
que o exercício da medicina nos traz, posso afirmar que 
cresci e me modifiquei com os dramas vivenciados pelos 
meus pacientes.

Dizem que a dor é quem ensina a gemer. 
Não conhecemos nossa verdadeira dimensão, até que, 
pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes 
de ir muito mais além.
Descobrimos uma força mágica que nos ergue, nos anima, 
e não raro, nos descobrimos confortando aqueles que vieram 
para nos confortar.
No início da minha vida profissional, senti-me atraído 
em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. 
Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. 
Elas nos enternecem e nos surpreendem como suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.
Nós, médicos, somos treinados para nos sentirmos "deuses". 
Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência 
de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além.
Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e 
prepotência, o que não é bom. 
Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses.
Somos forçados a reconhecer nossos limites!
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, 
onde dei meus primeiros passos como profissional.
Nesse hospital, comecei a frequentar a enfermaria infantil,
e a me apaixonar pela onco pediatria. 
Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, 
particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes 
desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, 
calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos. 
Hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.
Mas, nunca vi meu anjo fraquejar. 
Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. 
Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! 
Mas via confiança e determinação.
Ela entregava o bracinho à enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia:
- Faça tia, é preciso para eu ficar boa.

Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. 
E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu:-
-Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar
escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. 
Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que a morte representa para você, minha querida?
- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama dos nossos pais, e, no outro dia acordamos no nosso quarto, 
em nossa própria cama não é?
(Lembrei minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então?- perguntei.
-Vou explicar o que acontece, continuou ela:
Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida!
Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. 
Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. 
Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que 
o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
- E o que a saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não tio? SAUDADE É O AMOR QUE FICA!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Um anjo passou por mim... 
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente absolutizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.

Meu anjinho já se foi, há longos anos. 
Mas deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, 
por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci.
Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu. 
Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinastes, pela ajuda que me destes.
Que bom que existe saudades!
O amor que ficou é eterno!!!


(Rogério Brandão - Médico Oncologista clínico RC
Recife Boa Vista D4500 Cremepe 5758)


sábado, 2 de novembro de 2013

FINADOS E UMA PRECE PELAS PESSOAS A QUEM TIVEMOS AFEIÇÃO 

O dia de Finados é um dia de celebração à vida eterna. Das pessoas queridas que fizeram parte da nossa vida e que nos precederam. É um dia em que a saudade bate mais forte, seguem-se as lembranças e as lágrimas brotam aos olhos. Temos que tentar imaginar que é um dia que o Amor se torna maior, porque amar é sentir que aquele que se foi não morrerá nunca dentro de nós.


Por esse motivo farei a Deus, a minha filha Ana Cláudia, meu pai, meu irmão, meus avós, enfim parentes que me precederam, uma prece. Para que saibam e sintam o meu sincero amor por eles e que essa separação temporária me faça melhor para que e quando chegar a minha hora de partir seja digna do amor e da vida que me aguarda.




Digna-te, ó meu DEUS, de acolher, benévolo, a prece que te dirijo pelo Espírito de minha filha Ana Cláudia. 
Faze-lhe entrever as claridades divinas e torna-lhe fácil o caminho da felicidade eterna.
 Permite que os bons espíritos lhe levem as minhas palavras e o meu pensamento.
Tu, que tão cara me eras neste mundo, escuta a minha voz, que te chama para oferecer novo penhor da minha afeição  e do meu amor por você.

 Permitiu Deus que te libertasses antes de mim e eu disso me não poderia queixar sem egoísmo,  porquanto fora querer-te sujeita ainda às penas e sofrimentos da vida. 
Espero, pois, resignada, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste.
Sei que é apenas temporária a nossa separação e que, por mais longa que me possa parecer, a sua duração nada é em face da ditosa eternidade que Deus promete aos seus escolhidos. 
Que a sua bondade me preserve de fazer o que quer que retarde esse desejado instante  e me poupe assim à dor de te não encontrar, ao sair do meu cativeiro terreno.

Oh! quão doce e consoladora é a certeza de que não há entre nós mais do que um véu material  que te oculta às minhas vistas! de que podes estar aqui, ao meu lado, a me ver e ouvir como outrora,  senão ainda melhor do que outrora: de que não me esqueces, do mesmo modo que eu te não esqueço: 
de que os nossos pensamentos constantemente se entrecruzam e que o teu sempre me acompanha e ampara.
Que a paz do Senhor seja contigo.
Te Amo minha filha. Te Amo Ana Cláudia.
Amo à todos vocês.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AMORES DISTANTES

DEDICO ESSE TEXTO À TODAS AS MÃES QUE TIVERAM SEUS FILHOS ARRANCADOS DO CONVÍVIO, ASSIM COMO EU. E QUE HOJE CHORAM DE SAUDADE, MUITA SAUDADE...


Nossos amores são o tesouro que a vida nos oferece como dádiva perante os desafios da caminhada.
Quando os temos não conseguimos aquilatar a vida sem eles.
São de tal forma parte integrante da nossa estrutura emocional, que a existência terrena teria um peso imenso sem eles a nos apoiarem e amarem.
Pertencem ao nosso coração porque os laços de querer bem se construíram reciprocamente em experiências e labores, desta ou de anteriores vidas.
Nós os buscamos para abastecer o coração, para alegrar o dia, para desanuviar a mente, pois são eles que aliviam o guante da vida.
Algumas vezes, se separam de nós fisicamente.
Passam a morar em outras terras, pois que casam, precisam assumir compromissos profissionais em lugares distantes, aprimorar estudos... E lá se vão nossos amores.
Nesses momentos, a paciência passa a ser nossa companheira na espera saudosa do retorno deles, na esperança do reencontro, de voltar a usufruir do aconchego da presença que preenche nossa alma com tanta facilidade.
Porém, entendemos que a distância momentânea é necessária, pois se trata dos compromissos de cada Espírito.
Embora essa distância incomode, mesmo que os dias se façam longos, o entendimento e compreensão da situação nos fortalecem para aguardar o momento onde celebraremos mais uma vez o amor e o querer bem.
De forma semelhante ocorre com nossos amores que partiram antes de nós para o lado de lá da vida, para o mundo espiritual.
Foram chamados de retorno ao lar pela Providência Divina, pois outros compromissos os aguardavam nas paisagens da Espiritualidade.
De forma alguma, podemos pensar que Deus não percebeu a dor que essa partida nos causou. Não houve desconhecimento da Divindade, em nenhum momento, a respeito das saudades que nos queimam as fibras mais íntimas da alma.
As lágrimas saudosas que derramamos por aqueles que partiram, eles também as sentem, pois que a vida continua, e ainda mais exuberante.
Também na Espiritualidade, separados fisicamente de nós, eles sentem, na intimidade da alma, nossa ausência e têm o coração apertado nas saudades dos que aqui ainda permanecemos.
Porém, percebem que o reencontro se dará na brevidade que Deus permitir, amparados na certeza de que o amor desconhece as barreiras da distância e do tempo.
Portanto, se hoje os olhos vertem as lágrimas que o coração insiste em fazer jorrar, amanhã será o dia do reencontro.
Novamente a vida nos oportunizará que as mãos se enlacem, os corações batam em uníssono, os olhares falem dos sentimentos que as palavras não conseguem vestir.
Nas saudades dos amores distantes, haverá sempre a certeza do reencontro, o entendimento que o adeus jamais caberá nos lábios daqueles que verdadeiramente amam.
Para esses, somente haverá um até breve, na certeza que hoje simplesmente padecemos a distância momentânea, porém necessária.
Logo mais, em um novo amanhã, em nova etapa, teremos os nossos amores a nos preencher os dias de alegria e plenitude.


(Redação do Momento Espírita em 30.10.2013)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ESTAÇÃO DAS PERDAS



Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. 
Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. 
Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. 
Começamos a vida em perda e nela continuamos. Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem. Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar. 
Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas por que alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair... 
E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar Por que? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás. Estamos crescendo. 
Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer...Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. 
Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos, mesmo quando algo nos é tomado contra a vontade. 
E aprendemos. E vamos adolescendo, ganhamos peso, ganhamos altura, ganhamos o mundo. Neste ponto, vivemos em grande conflito. 
O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos. Ah! os sonhos!!! Ganhamos muitos sonhos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo. Aí, de repente, caímos na real! 
Estamos amadurecendo, todos nos admiram. Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados. Perdemos a espontaneidade. Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo. 
E continuamos amadurecendo, ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma. E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer. Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos-lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos. 
Ganhamos novos amigos, ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade. E assim, vamos ganhando tempo, enquanto envelhecemos. De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso e perdemos cabelos. 
Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir, perdemos a esperança. Estamos envelhecendo. Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo. 
Compreender que as perdas fazem parte, mas que apesar delas, o sol continua brilhando e felizmente chove de vez em quando, que a primavera sempre chega após o inverno, que necessita do outono que o antecede. 
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia. Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

 (Aila Magalhães)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

06 ANOS E 02 MESES SEM VOCÊ ANA CLÁUDIA

VERSOS SIMPLES

Sabe, já faz tempo,
Que eu queria te falar,
Das coisas que trago no peito.

Saudade,
Já não sei se é a palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito.

Não te trago ouro,
Porque ele não entra no céu,
E nenhuma riqueza deste mundo.
Não te trago flores,
Porque elas secam e caem ao chão.
"Te trago" os meus versos simples,
Mas que fiz de coração.

Sabe, já faz tempo,
Que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito.

Saudade,
Já não sei se é a palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito.

Não te trago ouro,
Porque ele não entra no céu,
E nenhuma riqueza deste mundo.
Não te trago flores,
Porque elas secam e caem ao chão.
Te trago os meus versos simples,
Mas que fiz de coração.

TE AMO, TE AMO, TE AMO. ETERNAMENTE TE AMO ANA CLÁUDIA.

(Música: Versos Simples - Chimarruts)



sábado, 12 de outubro de 2013

PEDIDO DE UMA CRIANÇA


Dizes que sou o futuro, Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz, Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem, Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos, Não me abandone às trevas.

Não espero somente o teu pão, Dá-me luz e entendimento.
 Não desejo tão só a festa do teu carinho, Suplico-te amor com que me eduques.
 Não te rogo apenas brinquedos, Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho, Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.

Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão. Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra…
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.


(Texto extraído do link: Mensagens com Amor)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

QUANDO O SOFRIMENTO NOS FERE...

Existem pessoas que, quando violentadas pelo sofrimento, se tornam revoltadas, agredindo aos que vivem ao seu redor, como a se desforrar da dor que as esmaga.

Outras existem que se tornam amargas, alheias ao entorno, não se importando com nada mais senão sua própria dor. Para essas o mundo é cinza, sombrio, nada apresentando de bom.

A vida perdeu o brilho e vivem a rememorar os padecimentos suportados, chegando, por vezes, a se tornarem pessoas de difícil convivência, pela constância das lamentações.

Mas, outras têm o condão de transformar as experiências dolorosas em ações altruístas e humanitárias.

Recordamos da atriz belga "Audrey Hepburn". Filha de um banqueiro britânico irlandês e de uma baronesa holandesa, descendente de reis ingleses e franceses, tinha nobreza no sangue.

Foi a terceira maior lenda feminina do cinema, a quinta artista e a terceira mulher a ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT, ou seja, o prêmio Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony.

Quando tinha apenas nove anos, seus pais se divorciaram. Para mantê-la afastada das brigas familiares, sua mãe a enviou para um internato na Inglaterra.

Audrey se apaixonou pela dança e estudou balé. Contudo, com o estourar da Segunda Guerra Mundial, tendo a Inglaterra declarado guerra à Alemanha, tudo se modificaria na sua vida.

Sua mãe, temendo bombardeios na Inglaterra, levou Audrey, sob protestos, para a Holanda. No entanto, com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de provações.

Para sobreviver, muitas vezes, Audrey precisou se alimentar com folhas de tulipa.

Se ela sofria, e outras tantas pessoas sofriam, ela precisava fazer algo. Envolveu-se com a Resistência e viu muitos dos seus parentes serem mortos em sua frente.

Para angariar fundos, ela participou de espetáculos clandestinos, aproveitando para levar mensagens em suas sapatilhas.

Com o final da guerra, a organização que daria origem, posteriormente, à UNICEF, chegou com comida e suprimentos, salvando a vida de Audrey.

Ela jamais esqueceu isso e, em 1987, deu início ao mais importante trabalho de sua vida: o de embaixatriz da UNICEF.  Essa tarefa foi extremamente facilitada, graças ao domínio de cinco idiomas: francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.

Ela passou seus últimos anos em incansáveis missões pela UNICEF, visitando países, dando palestras e promovendo concertos em benefício de causas humanitárias.

Dizia ter uma dívida para com a UNICEF, por ter tido salva a sua vida. E, dessa forma, tentava resgatá-la.

*   *   *

Sim, as dores podem ser as mesmas. A maneira pela qual cada um as recebe difere e isso confere felicidade ou infelicidade.

Alguns se engrandecem na dor, outros se apequenam e se infelicitam.

A decisão é pessoal. Aprendamos com os bons e salutares exemplos.

Ninguém vive sem sofrer. Façamos das nossas agruras motivos de engrandecimento próprio.


(Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Audrey Hepburn. Em  23.9.2013).

domingo, 22 de setembro de 2013

06 ANOS E 01 MÊS SEM VOCÊ ANA CLÁUDIA

ANJO LINDO


Conversei com as estrelas
Caminhando pelas ruas
Pra te ter 
fiz um pedido e rezei 
por onde andei

Aprendi a te amar sonhando
Dediquei meus sentimentos 
De coração de corpo e alma
Eu te amei 
Por onde andei

O amor me deixou aqui 
Nessa esquina abandonada
Na fria madrugada sozinha na calçada

(Refrão)
Mais quando a cidade adormeceu 
Um anjo lindo apareceu
Era você na minha vida
E brilha no céu com emoção
A luz da minha direção 
Era você na minha vida

O amor me deixou aqui 
Nessa esquina abandonada
Na fria madrugada sozinha na calçada


(Pique Novo)






quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A DOR DA MÃE QUE PERDE UM FILHO






Minha história de mãe da Terra se entrelaçou com a história de uma pequena luz que veio nos fazer uma visita breve, partindo alguns dias após nascer. Minha menina tão linda, gerada com tanto amor dentro de meu ventre não resistiu às singularidades deste mundo e passou feito passarinho pelos céus de nossos olhos lacrimejados de tristeza.

É impossível descrever a dor que rugiu de minha alma e entendo que a mesma devia ser sentida e chorada com veemência a cada semana posterior de sua partida. Meu conforto foi atirar-me nos braços da fé, buscando consolo em algo maior e no amor da família. Arranquei forças de dentro de mim que não imaginava existir, para verter lágrimas em sorrisos de querer bem e gratidão a Deus.

Sim, Ele havia me presenteado! Um dia, num passado não tão distante fiz alguns combinados, sabia das escolhas que havia feito com cada uma das pessoas que passaram por mim e que estão comigo, por certo não me lembrava, até que minha pequenina veio para me ensinar e mostrar o caminho. Com a “perda” também se ganha...

Aos poucos a dor foi se dissipando, as emoções foram dando lugar a paz e as orações passaram a confortar nossos corações humanamente egoístas e cansados da matéria que nos é útil nesse plano, mas que por vezes nos pesa tanto. Sabemos que cada minuto de nossa jornada é precioso demais e deve ser vivido com entusiasmo, por isso, sejamos felizes! Minha pequena luz foi uma das melhores educadoras que já tive nessa vida, mostrou-me que a evolução da alma está na disposição de aprender e ensinar com a humildade de uma criança, com a troca de gerar e deixar ir, resignar, voar.

A vida é algo inexplicável! Foi voltando de mansinho a pulsar em nossas veias dia após dia, nossos filhos sabiamente voltaram a sorrir e correr pela casa e nosso sofrimento se estancou através do labor e do carinho de sermos todos unidos pela esperança de um dia desses nos reencontrarmos no caminho de luz que já está sendo trilhado por muitos. As lembranças de uma pequenina que cruzou nossos singelos mundos de mãe, pai, irmãos, avós, tios(as) ficarão para sempre registrados em nossas memórias. Não há de sentir culpa, raiva, mágoa por causa da morte.

Nada que nos faça estagnar no caos de sentimentos irracionais que não nos permite crescer e evoluir através do lado positivo das situações que a vida e por consequência a morte da matéria nos apresenta. A vida é construída através de nossas falas, gestos e pensamentos de amor para conosco e para com nosso próximo e a passagem de cada um de nós é a única garantia que realmente temos.

O que vai ser do futuro? Pergunta tola a minha!

Passei nove meses esperando o futuro e deixei de aproveitar mais e melhor o que era meu presente...

Por isso, aproveitem seus filhos do jeito que eles são, ame-os mesmo que distantes de ti, ame-os mesmo que não sejam como você idealizou, instrua-os para serem pessoas felizes e de bem, aproveitem cada momento com cada um de seus filhos, compartilhem com eles as experiências da vida, criem seus filhos com carinho e entusiasmo, estreitem os laços fraternais, respeitem seu desenvolvimento, suas dificuldades e elogiem seus acertos, não os protejam em demasia, mostrem os limites com clareza e tranquilidade, acompanhem cada fase, cada passo, cada letra, cada amigo, cada livro, cada amor... Não importa se viverão 9 meses e 3 dias ou 93 anos. Vivenciem seus filhos e os deixem partir quando tiverem de ir... E ao partirem, que as lágrimas caídas sejam de puro e verdadeiro amor.

Muita paz à todas as mães que deram a luz para luzes que hoje brilham aqui na Terra ou em algum lugar especial.


(Escrito por Helayne Peres Cardoso, alguns meses após a partida de sua filha Júlia junto aos nossos irmãos de luz)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ANA CLÁUDIA CARON - HOJE SERIA SEU 25º ANO DE VIDA AQUI CONOSCO

FELIZ ANIVERSÁRIO ANA CLÁUDIA ONDE QUER QUE ESTEJAS



Minha(eu) filha(o) estou aqui onde sempre vou estar. Estou ao seu lado e você está em mim como sempre vai estar.
Carrego em meu ventre a essência do teu corpo, o teu cheiro, seu movimento, as batidas do seu coração.
Escuto o som do primeiro choro, a dor do parto, a expulsão de dentro de mim ao encontro dos meus braços. Beijo-te todos os dias ao acordar, ao respirar, ao dormir. Elevo meu pensamento a Deus e rezo pela tua felicidade. Preocupo-me como você está passando, se está se alimentando, se está agasalhada(o), se está doente, se está vivendo... Vida essa que sei que existe e nada nem nenhuma força será capaz de destruir, pois sei que amor é para ser eterno e laços como de mãe e filha(o) não se destroem, não acabam nem terminam, jamais...
Filha(o) eu vim aqui te dizer que sigo a vida, ando, respiro e continuo, continuo buscando entender o movimento da ruptura. Por que? Não, não precisa me responder, a resposta está dentro de mim e cada um tem a sua. Obrigada por me eleger, obrigada por me ter dado a felicidade, mesmo que momentânea de conviver contigo, obrigada por me fazer mulher, mulher mais completa.
Ainda te espero chegar da escola, do trabalho, da noitada. Vou esperar sempre. 
Sinto a tua presença, pois sei que não há morte. Presença em minha alma, presença em minha vida, presença em meu coração. Não tenho olhos de ver, mas tenho amor de sentir-te ao meu lado. 
Vá filha(o), vá ser feliz, pois vendo-te feliz eu também consigo sorrir e seguir. É esse meu desejo, que sejas feliz, principalmente hoje em que completas 25 anos, seja onde for, em que lugar for e de que maneira for. Seja muito feliz.
Vá e siga sua história pelas estradas da verdadeira vida , mas tenha a certeza de aqui em alguma rua e escondida está um ser que te ama e nunca, nunca irá te esquecer.
Filha(o) eu te amo. Nós te amamos.
Sua mãe.
(Do Médium Fábio Figueiredo, modificado por Liane T. Caron)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

02 ANOS SEM VOCÊ MEU IRMÃO - LORIVAL RICARDO TABORDA JÚNIOR

02 ANOS SEM VOCÊ MEU IRMÃO


Dois anos sem você
Dois anos de silencio da tua voz
Dois anos sem o teu sorriso
Sem tuas brincadeiras
Sem saber como estaria hoje
Dois anos de intensa saudade
De um fruto que se foi
De um presente que de repente
Transformou em saudade

Os dias passam, os anos se vão
E cada dia meu coração mais te sente
E faço da esperança um sentido
Um remédio para viver
Faço das lembranças um motivo
Para procurar ser feliz sem você
Faço da alegria que tinhas, que eras
Para conter minhas lágrimas 
Pelo vazio que se abriu
Mas, saiba meu menino
Que mesmo com esta ausência
Na minha alma 
Em meus sentimentos
Estás sempre presente.
(Ataíde Lemos)


(Esse texto foi escrito por um pai pela perda de seu filho em 02/07/2011 e que expressa o vazio que abriu em sua vida). Se encaixa a realidade de muitos pais e muitas mães. Hoje no caso, a minha mãe pela perda de seu filho mais jovem (meu irmão) que também está completando 02 anos de sua partida.
Te amamos, filho, irmão, tio, padrinho, sobrinho amigo e companheiro. Saudades sempre.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ANA CLÁUDIA CARON - 06 ANOS SEM VOCÊ



INCOMBATÍVEL SAUDADE

Em silêncio
Meus pensamentos te buscam
O tempo se congela
E canções alimentam a alma.
A saudade
Torna-se dona de mim.
As estrelas me enfeitiçam
Como o encanto de seu olhar.
Tento ser forte
Suportando a saudade
E segurando as lágrimas,
Mas é inútil
Pois a noite é amiga da saudade
E unidas elas me vencem
E me faz render-se.
A saudade me prende
E as lágrimas me desobedecem,
Nada me faz esquecer
Nem passa-tempos me distraem
Cada gesto, Cada olhar, Está você...
Minha alma parece estar unida a sua
Pois já busquei mil maneiras
De lidar com a saudade
Mas ela sempre me vence...
É mais forte que meus instintos
É maior que meus limites
É uma Incombatível 
Saudade...

(extraído do blog Alma Cúmplice)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

05 ANOS E 11 MESES SEM VOCÊ ANA CLÁUDIA



 Perda de um(a) filho(a)

Olhei pra você mãe
Vi com um olhar triste
Senti sua dor, sua saudade
Lágrimas enroscada na garganta
Dando um nó
Um aperto no coração
Pela ausência da(o) filha(o)
Que de repente partiu
Sem avisar, sem porque.
Foi passear e não voltou sorrindo
Pelo contrario, voltou dormindo
Num leito de madeira.

Agora vêm as lembranças
O vazio que cada vez aumenta
A ausência que não preenche
Nem com a beleza da vida
Com tudo aquilo que fica.

Agora lhe vejo apegada
Num olhar fundo, distante
Para o longe, sem alegria
Procurando fugir da realidade
Esconder da eterna saudade
Completando apenas o restante
De uma vida que ficou nublada
Que perdeu seu brilho
E se mantêm apagada.

Por mais que a vida possa ser bela
Uma parte sua se foi.
Por mais que se precise viver
Não há forças para vencer
A ausência, da parte que perdeu.

(Texto de Ataíde Lemos)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

É ASSIM QUE NOS SENTIMOS HOJE.

É ASSIM QUE NOS SENTIMOS HOJE. NÃO SEI ATÉ QUANDO IREMOS AGIR ASSIM. AINDA NÃO CONSEGUI ME DESFAZER DOS PERTENCES DE MINHA FILHA. AINDA É MUITO DIFÍCIL ME DESAPEGAR. SEI QUE LOGO, LOGO VOU TER QUE FAZÊ-LO. SÓ PEÇO QUE TENHA FORÇAS PARA CONTINUAR NESSA CAMINHADA. DEUS ESTEJA CONOSCO. 


MINHAS QUERIDAS E MEUS QUERIDOS, BEIJOS EM SEUS CORAÇÕES SOFRIDOS, ASSIM COMO O MEU.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

CONECTADOS NA ALMA




Algumas pessoas já devem ter lido esse texto a seguir, inclusive eu, mas tive vontade de publicá-lo em minha página porque é assim que estava me sentindo hoje. Recebendo palavras de afeto e carinho de pessoas que entraram em minha vida através da internet e que hoje fazem os meus dias melhores. Obrigada por existirem em minha vida.


Conectados na Alma

Certa vez recebi uma mensagem a qual dizia que receber e-mails faz bem à saúde. Inclusive, parece que isto já foi até comprovado. Se isto tem algum embasamento científico, não sei. Mas, se eu olhar para os meus sentimentos, não tenho dúvida alguma de que isto é uma realidade. Nos últimos tempos tenho tido o privilégio de conhecer pessoas simplesmente fantásticas que entraram na minha vida (e eu na delas) nos momentos mais inesperados, trazendo mensagens de otimismo, de qualidade de vida, de humor, de exemplos. 

Todos os dias tenho estado perto, mesmo que a milhares de quilômetros, de pessoas que se tornaram importantes em minha vida através do computador e da boa vontade. 
Fico impressionada por conhecermos pessoas com disposição e disponibilidade para serem generosas e afetivas, dizendo-nos palavras de conforto, ajuda e incentivo. 

Quem não gosta do computador é porque ainda não se familiarizou com as possibilidades de aconchego que ele pode proporcionar. Já me disseram que ele não substitui um bom abraço. Mas, vou lhes dizer que, nas últimas semanas, tenho me sentido muito abraçada.

São pessoas que me encaminham poemas, músicas e crônicas. Chamam isto de amizade virtual? 
Pois vou lhes dizer que algumas pessoas de virtual não têm nada!
Já colocaram no concreto, de maneira palpável, seu afeto.

Onde eu poderia imaginar uma coisa assim? 
Em pouco tempo muitas pessoas entraram no meu computador, deram o seu recado e saíram. Outras se mantém constantes e já não fazem somente parte da agenda do computador. Confesso que ocupam um lugar cativo no meu coração.

Espero suas mensagens como se eu fosse uma adolescente a espera das "amigas". Se isto realmente é coisa de adolescente, vou lhes dizer que, para algumas coisas, não deveríamos crescer nunca! Lógico, como tudo na vida, a intensidade e a freqüência com que usamos este recurso, este tipo de possibilidade de encontro e relacionamento, devem ser levados em consideração.

O inesperado de sermos surpreendidas com uma mensagem carinhosa que vem carregada de afeto, causa uma verdadeira corrente positiva, a qual pode, em muitos momentos, ser terapêutica. Num determinado momento pode até parecer enfadonha ou sem propósito, extensa demais, demorada demais para "abrir“. Mas, pode ter certeza que quando você menos espera, lá estará você precisando daquela palavrinha ou daquela imagem.

Às vezes você já nem espera um retorno e, de repente, lá está a mensagem que tanto esperava. Você pode até dizer que também recebemos muita porcaria através do computador. Mas não é assim também na vida? Nossa tarefa é fazermos a seleção do que é bom ou ruim. O que sei é que não tenho esquecido muitos nomes devido a duas palavras fundamentais: iniciativa e investimento.

Estas pessoas passaram a ter espaço garantido na minha vida. Algumas vezes fica difícil responder a todos na hora em que se quer. Mas, estou certa que vale a pena dedicarmos parte do nosso tempo para espalhar carinho e amor, com um simples comando de enviar. 


(Autoria Desconhecida)

domingo, 23 de junho de 2013

05 ANOS E 10 MESES SEM VOCÊ ANA CLÁUDIA





A saudade é o prego
Coração é o martelo
Fere o peito e dói na alma
E vai virando flagelo 



Saudade sem fim Ana Cláudia. Te amo, te amo, te amo.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O QUE A VIDA NÃO ME ENSINOU

A vida não me ensinou a dizer adeus 
às pessoas que eu amo.
A sorrir dos meus desafetos.
A fazer de conta que tudo está bem 
quando isso não é verdade.
A aceitar gratuitamente agressões.
A calar-me frente a violência de qualquer tipo.
A aceitar meus erros como inerentes 
a qualquer ser humano.
A sorrir quando meu desejo é gritar 
todas as minhas dores e as dores do mundo.
A ficar alienado diante dos problemas sociais.
A ser hipócrita.
A amar aos que me machucam 
ou querem fazer de mim depósito 
de todas as suas frustrações e desamor.
A ficar em cima do muro.
A fechar meus olhos às injustiças.
A não sentir a lágrima que corre pela minha face diante da dor de alguém que amamos.
A perdoar incondicionalmente.
Tudo isso a vida não me ensinou...

Mas a vida me ensinou:
Algum amor, e que posso amar muito mais.
Algumas alegrias.
Algumas belezas.
Um pouco de poesia.
Ensinou-me algumas vezes a perdoar.
Outras vezes a pedir perdão.

A vida me ensinou a sonhar acordada.
A acordar para a realidade.
A aproveitar cada minuto de felicidade.
Ensinou-me que é bom ter e chorar de saudade.
Ensinou-me a maravilha que é enxergar, 
ver e ouvir as estrelas.
A ver o encanto dos poentes.
A abrir minha janela para o mar.
A ver... perceber as belas paisagens.
Ensinou-me a não ter medo do futuro.
E a viver intensamente o presente.
Como um presente que por ELE me é dado.
Como um diamante a ser por mim lapidado, a lhe dar forma da maneira que eu escolher.
A vida me ensinou a sua essência:
Que o AMOR é o que dignifica, dá sentido, colorido e brilho à nossa existência.

(Desconheço a Autoria)

terça-feira, 28 de maio de 2013

DEDICO ESTE TEXTO A TODAS(OS) AMIGAS(OS) UNIDAS(OS) PELA DOR E PELO AMOR. AMIGAS(OS)-IRMÃS(OS). VOCÊS SÃO A TERRA FIRME COM QUEM POSSO CONTAR NESSA CAMINHADA. BEIJOS, AMO À TODAS(OS) VOCÊS.

AMIGOS PARA SEMPRE 

Um amigo é fruto de uma escolha, é   uma opção de amor. É a descoberta da alma irmã. É a consciência clara e permanente de algo sublime e  que não está na natureza das coisas perecíveis.

É um tesouro sem preço, um gostar sem distância, de alguém presente em nosso caminho, nas horas de dúvidas, de alegria, de sofrimento.

É algo valioso demais para ser desconsiderado, grande demais para ser perdido, importante demais para ser esquecido. Um amigo é aquele que dá um pedacinho de chão, quando é de terra firme que precisas, ou um pedacinho do céu, se é sonho que te faz falta.

Um amigo é mais que um ombro amigo, é a mão estendida, mente aberta, coração pulsante. É aquele que entende teu desejo de voar, de sumir, de vagar. É o sol que seca tuas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais teu sorriso.

Amigo é aquele que te ouve ao telefone, com o mesmo prazer que teria se estivesse olhando em teus olhos.

É lua nova, é a estrela mais brilhante, é a luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem em teus olhos. Amigo é aquele que diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação.

Amigo é quem te ama e pronto. É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é para sempre, mesmo que o sempre não exista.

(Texto extraído da page de Rivalcir Liberato)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

05 ANOS E 09 MESES SEM VOCÊ ANA CLÁUDIA



Agonia 

Meu coração agoniza
Uma saudade que grita
E que a cada dia
Intensifica e se inquieta
Desesperada
Por não ter-te mais.

Assim, vou morrendo
Um pouco a cada dia
Consumindo-me,
Igualmente a vela
Mantendo acesa luz,
Mas, se acabando  
Lentamente.

(Ataíde Lemos)

domingo, 12 de maio de 2013

MINHA HOMENAGEM A TODAS AS MÃES DE SANGUE E CORAÇÃO





DOUTORAS
Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho. 

Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.

Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:
Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.

Pensando na sua família, ela continuou: Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com treze anos, outra com sete e outra com três.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação.
Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não para de chorar. Mãe, você me busca na escola?

Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...

Sentada na cama, Marta pensou: Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as  avós?

E logo descobriu um título para elas: Doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

As bisavós, Doutoras executivas seniores.

As tias, Doutoras assistentes.

E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na arte de fazer a vida melhor.


*  *  *

No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se especialista na arte de amar.
Como excelente mestra, ensine aos seus filhos, através do seu exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos.
Ensine a difícil arte de interpretação de choro de bebê e de secar lágrimas de adolescente.
Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia. E colha, vitoriosa, ao final de cada dia, os louros do seu esforço, nos abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afeto.



(Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada .Em  9.5.2013).